Amor é fogo que arde sem se ver
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Amor é fogo que arde sem se ver
By Reb, Sexta-feira, 22 de Fevereiro de 2008
Amor é fogo que arde sem se ver ...
Começo por dizer que este parece um forum dos "gémeos" da família Será que os outros signos não gostam de debater ideias?
Continuando a debater o texto do shakespeare...e depois de ler os comentários da zib e da maggie.....apetece-me continuar...
Eu tb acho, como a maggie, que o amor não é um sentimento totalmente altruísta. Acho que amar é dar e receber, e qdo a assimetria é grande, instala-se a crise. Naõ quero com isto dizer que seja uma "troca" do tipo: dás-me isto, dou-te aquilo....mas penso que, qdo damos amor e carinho a alguém, esperamos receber dessa pessoa gestos que nos demonstrem que, à sua maneira, ela tb nos dá amor e carinho.
Penso que esse amor incondicional de q a zib fala é o que os pais sentem pelos filhos. Aí sim, dá-se só pelo prazer de ver os filhos felizes. Os pais esfolam-se a trabalhar só pra poder proporcionar bem-estar aos filhos, as mães dizem que tomariam para elas as dores dos filhos se pudessem, só para os aliviar. É o amor mais altruísta ou, então, é o mais egoísta, pq os filhos vêm de nós, são os ramos da nossa árvore.
Mas o amor entre pares não é assim.
E aí gostava de escrever sobre uma coisa em que penso muito: o amor e o ciúme andam sempre de mãos dadas, não é verdade? Ainda que disfarçado, o ciúme pertence ao amor. A prova é q qdo deixamos de amar, deixamos de o sentir. Isto faz-me pensar que qdo amamos pessoas ou mesmo coisas, gostamos de sentir que são nossas, e temos dificuldade em partilhá-las.
O ciúme é instintivo. As crianças, ainda mto pequeninas sentem ciiúmes ( dos irmãos, do pai, etc), os animais têm ciúmes ( a juba detesta que eu faça festas a outro cão)
Nós, humanos, mantemos, quer queiramos quer não, um lado animal, que a nossa cultura nos ensina a domar. Aprendemos, de pequenos, em família, a socializar, a dar, a partilhar ( srá mto diferente nos filhos únicos?). Somos um produto dos genes e do meio ( da cultura em que vivemos). Será que o efeito da cultura ( civilização) modifica os nosso genes, tal como deixámos de ter os dentes afiados pq já não precisamos de rasgar carne?
Penso que é nesta tentativa de equilibrar estas 2 forças: a instintiva e a racional ( cultural) que reside a nossa riqueza. É por isso que somos todos tão diferentes e tão iguais
Alguém quer ajudar-me a pensar mais sobre isto?
BEIJOS
REB
Publicada por reb em Sexta-feira, Fevereiro 22, 2008
Amor é fogo que arde sem se ver ...
Começo por dizer que este parece um forum dos "gémeos" da família Será que os outros signos não gostam de debater ideias?
Continuando a debater o texto do shakespeare...e depois de ler os comentários da zib e da maggie.....apetece-me continuar...
Eu tb acho, como a maggie, que o amor não é um sentimento totalmente altruísta. Acho que amar é dar e receber, e qdo a assimetria é grande, instala-se a crise. Naõ quero com isto dizer que seja uma "troca" do tipo: dás-me isto, dou-te aquilo....mas penso que, qdo damos amor e carinho a alguém, esperamos receber dessa pessoa gestos que nos demonstrem que, à sua maneira, ela tb nos dá amor e carinho.
Penso que esse amor incondicional de q a zib fala é o que os pais sentem pelos filhos. Aí sim, dá-se só pelo prazer de ver os filhos felizes. Os pais esfolam-se a trabalhar só pra poder proporcionar bem-estar aos filhos, as mães dizem que tomariam para elas as dores dos filhos se pudessem, só para os aliviar. É o amor mais altruísta ou, então, é o mais egoísta, pq os filhos vêm de nós, são os ramos da nossa árvore.
Mas o amor entre pares não é assim.
E aí gostava de escrever sobre uma coisa em que penso muito: o amor e o ciúme andam sempre de mãos dadas, não é verdade? Ainda que disfarçado, o ciúme pertence ao amor. A prova é q qdo deixamos de amar, deixamos de o sentir. Isto faz-me pensar que qdo amamos pessoas ou mesmo coisas, gostamos de sentir que são nossas, e temos dificuldade em partilhá-las.
O ciúme é instintivo. As crianças, ainda mto pequeninas sentem ciiúmes ( dos irmãos, do pai, etc), os animais têm ciúmes ( a juba detesta que eu faça festas a outro cão)
Nós, humanos, mantemos, quer queiramos quer não, um lado animal, que a nossa cultura nos ensina a domar. Aprendemos, de pequenos, em família, a socializar, a dar, a partilhar ( srá mto diferente nos filhos únicos?). Somos um produto dos genes e do meio ( da cultura em que vivemos). Será que o efeito da cultura ( civilização) modifica os nosso genes, tal como deixámos de ter os dentes afiados pq já não precisamos de rasgar carne?
Penso que é nesta tentativa de equilibrar estas 2 forças: a instintiva e a racional ( cultural) que reside a nossa riqueza. É por isso que somos todos tão diferentes e tão iguais
Alguém quer ajudar-me a pensar mais sobre isto?
BEIJOS
REB
Publicada por reb em Sexta-feira, Fevereiro 22, 2008
Da maggie
como gosto dessa frase, do nosso luis de camões!!concordo que tentamos equilibrar essas duas forças, apesar de tdo, somos animais como os outros mas...dotados de uma coisa a que chamamos de inteligência...
e é essa inteligÊncia que, muitas vezes, nos faz ser egoistas, orgulhosos e faz-nos perder oportunidades de felicidade que mais tarde não a teremos, por isso, racionalidade ou instinto?um pouco das duas...mas...eu , muito sinceramente, e por muito que me faça sofrer, prefiro seguir o meu instinto e fazer tudo aquilo que sinto!!é com o sofrimento que aprendemos, mas é com a felicidade que sorrimos e também aprendemos, é essa felicidade que nos faz ter recordações tão carinhosas e ternurentas, mesmo que tenham acabado e doido!por isso, todos os momentos valem a pena ser vividos!com racionalidade, porque somos seres racionais, mas sempre a dar oportunidades ao nosso instinto para falar mais alto!=) beijinhos!
e é essa inteligÊncia que, muitas vezes, nos faz ser egoistas, orgulhosos e faz-nos perder oportunidades de felicidade que mais tarde não a teremos, por isso, racionalidade ou instinto?um pouco das duas...mas...eu , muito sinceramente, e por muito que me faça sofrer, prefiro seguir o meu instinto e fazer tudo aquilo que sinto!!é com o sofrimento que aprendemos, mas é com a felicidade que sorrimos e também aprendemos, é essa felicidade que nos faz ter recordações tão carinhosas e ternurentas, mesmo que tenham acabado e doido!por isso, todos os momentos valem a pena ser vividos!com racionalidade, porque somos seres racionais, mas sempre a dar oportunidades ao nosso instinto para falar mais alto!=) beijinhos!
Da Zib
Tens razão, mana, este fórum vai ter que mudar de nome, deveria chamar-se fórum gémeos!
Dizes que “o amor não é um sentimento totalmente altruísta”. E normalmente não é, mas não gostaríamos que fosse? Porque temos que dar por assente que não é? Para que serve sermos seres inteligentes se não utilizamos essa capacidade para melhorar? Porque temos que dar por assente que o egoísmo é genético quando sabemos que se quisermos podemos ultrapassá-lo? É ou não uma questão cultural, quando sabemos que os filhos únicos são mais egoístas que os que têm irmãos com quem partilhar? Se fosse genético, não deveria existir em todos os humanos por igual?
E claro que o amor dos pais pelos filhos é muito mais altruísta, é protector, porque eles são carne da nossa carne, e isso leva-nos a esforçar-nos e investir mais nele, a aguentar mais facilmente o dar sem receber… Suponho que aí intervém a genética, os instintos inatos, a sobrevivência da espécie … aí “outros valores mais altos se levantam”.
Mas no outro amor, entre pares como dizes tu, porquê quando só damos nós a relação se desequilibra e tem que dar imediatamente lugar “à crise”?
Porque somos egoístas. E porque somos egoístas? Porque somos humanos. Mas precisamente porque somos humanos (falando sempre de adultos, claro), e portanto seres inteligentes, não deveríamos esforçar-nos para evitar essa assimetria? Porquê não podemos falar, aproximar-nos, mostrar à outra parte o que nos dá prazer, conhecer-nos. Penso que a falta de diálogo, a ausência de esforço e investimento na relação é o que leva ao egoísmo de nos fecharmos em nós próprios e não partilhar o amor altruísta que, no fundo, o que todos queremos, é tornar a convivência mais agradável, ou não? Mas claro, com esta vida tão stressada que temos todos, não há nunca tempo para partilhar. É mais fácil “adiar”, deixar que o tempo resolva os problemas que vão aparecendo e, egoistamente, deixar que a rotina leve à ruptura. Mas isso é uma relação com amor? Porque não se pode desligar o amor do egoísmo? Porque não queremos, não porque seja inato. Não demos por assente que o amor tem que ser egoísta. E não pensemos que isso é genético porque as crianças e os animais o são. As crianças, em questão de sentimentos/vivências nascem tábua rasa e o seu mundo é limitado, e o primeiro que aprendem a conhecer são elas próprias, o seu corpo, o seu habitat, o seu círculo familiar. Por isso, e porque somos seres humanos inteligentes e porque temos que propagar a espécie (isso sim que é genético), a nossa função é ensina-los a socializar-se, a partilhar, a entender que o mundo não são só eles, a tornarem-se seres humanos inteligentes, não egoístas para poderem manter relações saudáveis. E até os animais se podem ensinar. A Juba deixaria de ter ciúmes se não fosse “filha única” e te visse fazer festinhas mais vezes a outros cães. O animal pode ser domado, e como tu dizes, o nosso lado animal, que não nego, é domado pelo meio, pela cultura, e é isso que nos identifica como seres racionais. E o que eu queria dar a entender é que o sentimento que eu considero “amor” e que não é simplesmente atracção, só é egoísta quando é irracional, e sendo nós animais racionais, podemos “reeducar” os instintos irracionais, ou não? Porque é muito fácil dizer que o amor é inatamente egoísta para não nos esforçarmos a racionalizar. Porque esse “fogo que arde sem se ver” é tão bom …. mas é pura química, com data de caducidade. E dura tão pouco que, para vivermos com amor toda a vida, temos que “racionalizar” e esforçar-nos para transformar esse fogo numas cinzas mais duradouras ou … ou mudamos de parceiro, ou acabamos sozinhos … como estamos muitos!
E vivam os gémeos!
Dizes que “o amor não é um sentimento totalmente altruísta”. E normalmente não é, mas não gostaríamos que fosse? Porque temos que dar por assente que não é? Para que serve sermos seres inteligentes se não utilizamos essa capacidade para melhorar? Porque temos que dar por assente que o egoísmo é genético quando sabemos que se quisermos podemos ultrapassá-lo? É ou não uma questão cultural, quando sabemos que os filhos únicos são mais egoístas que os que têm irmãos com quem partilhar? Se fosse genético, não deveria existir em todos os humanos por igual?
E claro que o amor dos pais pelos filhos é muito mais altruísta, é protector, porque eles são carne da nossa carne, e isso leva-nos a esforçar-nos e investir mais nele, a aguentar mais facilmente o dar sem receber… Suponho que aí intervém a genética, os instintos inatos, a sobrevivência da espécie … aí “outros valores mais altos se levantam”.
Mas no outro amor, entre pares como dizes tu, porquê quando só damos nós a relação se desequilibra e tem que dar imediatamente lugar “à crise”?
Porque somos egoístas. E porque somos egoístas? Porque somos humanos. Mas precisamente porque somos humanos (falando sempre de adultos, claro), e portanto seres inteligentes, não deveríamos esforçar-nos para evitar essa assimetria? Porquê não podemos falar, aproximar-nos, mostrar à outra parte o que nos dá prazer, conhecer-nos. Penso que a falta de diálogo, a ausência de esforço e investimento na relação é o que leva ao egoísmo de nos fecharmos em nós próprios e não partilhar o amor altruísta que, no fundo, o que todos queremos, é tornar a convivência mais agradável, ou não? Mas claro, com esta vida tão stressada que temos todos, não há nunca tempo para partilhar. É mais fácil “adiar”, deixar que o tempo resolva os problemas que vão aparecendo e, egoistamente, deixar que a rotina leve à ruptura. Mas isso é uma relação com amor? Porque não se pode desligar o amor do egoísmo? Porque não queremos, não porque seja inato. Não demos por assente que o amor tem que ser egoísta. E não pensemos que isso é genético porque as crianças e os animais o são. As crianças, em questão de sentimentos/vivências nascem tábua rasa e o seu mundo é limitado, e o primeiro que aprendem a conhecer são elas próprias, o seu corpo, o seu habitat, o seu círculo familiar. Por isso, e porque somos seres humanos inteligentes e porque temos que propagar a espécie (isso sim que é genético), a nossa função é ensina-los a socializar-se, a partilhar, a entender que o mundo não são só eles, a tornarem-se seres humanos inteligentes, não egoístas para poderem manter relações saudáveis. E até os animais se podem ensinar. A Juba deixaria de ter ciúmes se não fosse “filha única” e te visse fazer festinhas mais vezes a outros cães. O animal pode ser domado, e como tu dizes, o nosso lado animal, que não nego, é domado pelo meio, pela cultura, e é isso que nos identifica como seres racionais. E o que eu queria dar a entender é que o sentimento que eu considero “amor” e que não é simplesmente atracção, só é egoísta quando é irracional, e sendo nós animais racionais, podemos “reeducar” os instintos irracionais, ou não? Porque é muito fácil dizer que o amor é inatamente egoísta para não nos esforçarmos a racionalizar. Porque esse “fogo que arde sem se ver” é tão bom …. mas é pura química, com data de caducidade. E dura tão pouco que, para vivermos com amor toda a vida, temos que “racionalizar” e esforçar-nos para transformar esse fogo numas cinzas mais duradouras ou … ou mudamos de parceiro, ou acabamos sozinhos … como estamos muitos!
E vivam os gémeos!
Da reb
mana, concordo com o que tu dizes, mas talvez devessemos começar por definir o conceito de "altruísmo" e "egoismo". O que significa isso para cada um de nós? E como se aplica isso ao amor?
Penso que não entendi bem onde queres chegar...
Para mim, o amor é altruista, sim, no sentido de gostarmos de dar, termos prazer em fazer o outro feliz, mas tb é egoísta, pq queremos receber e pq queremos o outro só para nós ( não de uma forma doentia, mas pq na nossa cultura e com os nossos genes, não partilhamos os seres que amamos). Até aqui estamos de acordo, ou não?
Penso que esse amor que defendes, desprovido de ciúme e possessividade não pode ser um amor carnal. Esse parece-me mais um amor idealizado, o tal amor à humanidade. Naõ vejo como se pode concretizar numa relação conjugal.
Somos instinto e razão e, embora concorde que devemos racionalizar o que sentimos, não acho que deveríamos "domar" totalmete o nosso lado animal, sob pena de nos tornarmos todos iguais uns aos outros...
Queres continaur?
E, já agora, os outros bastos, que, apesar de não serem "gémeos" , devem conseguir exprimir o que pensam nem que seja sob forma de poema, ou outra qq forma de expressão
Beijos
reb
Penso que não entendi bem onde queres chegar...
Para mim, o amor é altruista, sim, no sentido de gostarmos de dar, termos prazer em fazer o outro feliz, mas tb é egoísta, pq queremos receber e pq queremos o outro só para nós ( não de uma forma doentia, mas pq na nossa cultura e com os nossos genes, não partilhamos os seres que amamos). Até aqui estamos de acordo, ou não?
Penso que esse amor que defendes, desprovido de ciúme e possessividade não pode ser um amor carnal. Esse parece-me mais um amor idealizado, o tal amor à humanidade. Naõ vejo como se pode concretizar numa relação conjugal.
Somos instinto e razão e, embora concorde que devemos racionalizar o que sentimos, não acho que deveríamos "domar" totalmete o nosso lado animal, sob pena de nos tornarmos todos iguais uns aos outros...
Queres continaur?
E, já agora, os outros bastos, que, apesar de não serem "gémeos" , devem conseguir exprimir o que pensam nem que seja sob forma de poema, ou outra qq forma de expressão
Beijos
reb
Da reb
voltei aqui para escrever o que me veio agora à cabeça:
somos todos egoístas e altruístas, seja lá o que isso signifique...e em doses mais ou menos equilibradas.
Penso que há vários níveis de egoísmo e de altruísmo.
O cúmulo do altruísmo são os "santos", que dedicam a sua vida aos outros, o cúmulo do egoísmo são os psicopatas ( assassinos, violadores) que encontram prazer em fazer mal aos outros.
Nós, seres "normais", equilibrados q.b., estamos entre estes dois extremos, e penso que levamos uma vida inteira a tentar equilibrar estas pulsões.
Parece-me que uma pessoa totalmete desprovida de egoísmo, ciúme, competição, ou outro qq dos nosso instintos básicos....tb não é mto equilibrada, já que lhe falta amor--próprio...
beijos
reb
somos todos egoístas e altruístas, seja lá o que isso signifique...e em doses mais ou menos equilibradas.
Penso que há vários níveis de egoísmo e de altruísmo.
O cúmulo do altruísmo são os "santos", que dedicam a sua vida aos outros, o cúmulo do egoísmo são os psicopatas ( assassinos, violadores) que encontram prazer em fazer mal aos outros.
Nós, seres "normais", equilibrados q.b., estamos entre estes dois extremos, e penso que levamos uma vida inteira a tentar equilibrar estas pulsões.
Parece-me que uma pessoa totalmete desprovida de egoísmo, ciúme, competição, ou outro qq dos nosso instintos básicos....tb não é mto equilibrada, já que lhe falta amor--próprio...
beijos
reb
Da tia colau
Eu acho que o Camões estava baralhado. Amor não é fogo nenhum. Isso é paixão. E paixão é um estado de alma profundamente egocêntrico e por isso tão associado a ciúmes.
Amor não tem nada a ver com isso, acho eu, mas eu só sei o que é amor de mãe, de filha, de irmã, de amiga, etc, e esse é desprovido de ciúmes para mim.
E a dor de cabeça não dá para mais.
Vocês, gémeos, escrevem comó caraças
Amor não tem nada a ver com isso, acho eu, mas eu só sei o que é amor de mãe, de filha, de irmã, de amiga, etc, e esse é desprovido de ciúmes para mim.
E a dor de cabeça não dá para mais.
Vocês, gémeos, escrevem comó caraças
Da reb
lol, isto tá a ficar giro
paixão e amor!!! ´
então a paixão não é uma forma exacerbada, super instintiva, curta no tempo, do sentimento a que chamamos amor???
venham mais 5
reb
paixão e amor!!! ´
então a paixão não é uma forma exacerbada, super instintiva, curta no tempo, do sentimento a que chamamos amor???
venham mais 5
reb
Da maggie
quanto ao amor, claro q nc o senti, sinto-o pela minha mãe, pelo meu pai, pela minha irmã, pela família toda, pelos amigos, mas isso é um amor diferente!é um amor mais altruísta, queremos ver os outros bem!mas, aqui vai uma reflexão:durante muito tempo, não me senti bem comigo mesma e, por isso mesmo, sentia inveja de quem estava bem, não era capaz de estar feliz por os outros estarem felizes, apesar de o querer sentir!agr, cm estou bem, sou capaz de o sentir, fico mesmo feliz pelos outros, isso so pode significar q estou bem cmg!onde é que eu quero chegar?é que, cm temos vindo a falar, instintivamente, queremos sempre receber algo em troca, nem q seja um sorriso, uma palavra de apoio e se n recebermos, e dermos, sentimo-nos vazios, incompletos...se é q me faço entender!
amor e paixão?paixão é sem dúvida mais intenso, cega, por vezes...mas amor sem paixão?penso n existir!a paixão é o começo de tudo, sem ela não alcançariamos o amor!bem, mas isto são pensamentos de uma jovem de 21 anos com muito menos experiência de vida q vcs!por outro lado,adoro escrever e falar c vcs por aqui!beijinhos:)
amor e paixão?paixão é sem dúvida mais intenso, cega, por vezes...mas amor sem paixão?penso n existir!a paixão é o começo de tudo, sem ela não alcançariamos o amor!bem, mas isto são pensamentos de uma jovem de 21 anos com muito menos experiência de vida q vcs!por outro lado,adoro escrever e falar c vcs por aqui!beijinhos:)
Da reb
Maggie, qdo nos expomos da forma como tu fazes, tornamo-nos vulneráveis perante outros.
Neste blog não há problemas, pq é um blog da família, mas noutros sujeitas-te a que pessoas rancorosas possam tentar "atacar-te"(as tais pessoas que não evoluiram)....Sabes a que me refiro..
Aquilo q dizes neste teu comentário é absolutamente verdadeiro para todos. Não há ninguém que não tenha sentido inveja em alguma fase da vida. Simplesmente, a inveja é um sentimento do foro íntimo, condenada socialmente e que ninguém admite publicamente. Qdo expomos "coisas mto íntimas", surgem sempre abutres prontos a debicar-nos a carne. Abutres são pessoas primitivas, cheias de sentimentos rancorosos e invejosos de que não têm consciência.
Acabei de ver que este blog é interdito a anónimos....mas outros não são....e na net não há diários com chave...
É sempre preferível falares das coisas no plano intelectual, podemos teorizar e debater teorias, mesmo que sejam teorias sobre sentimentos, ok?
Neste blog não há problemas, pq é um blog da família, mas noutros sujeitas-te a que pessoas rancorosas possam tentar "atacar-te"(as tais pessoas que não evoluiram)....Sabes a que me refiro..
Aquilo q dizes neste teu comentário é absolutamente verdadeiro para todos. Não há ninguém que não tenha sentido inveja em alguma fase da vida. Simplesmente, a inveja é um sentimento do foro íntimo, condenada socialmente e que ninguém admite publicamente. Qdo expomos "coisas mto íntimas", surgem sempre abutres prontos a debicar-nos a carne. Abutres são pessoas primitivas, cheias de sentimentos rancorosos e invejosos de que não têm consciência.
Acabei de ver que este blog é interdito a anónimos....mas outros não são....e na net não há diários com chave...
É sempre preferível falares das coisas no plano intelectual, podemos teorizar e debater teorias, mesmo que sejam teorias sobre sentimentos, ok?
Da tia colau
Eu não acho Reb, que a paixão seja uma forma de amor. Acho que não tem mesmo nada a ver. A paixão começa como? Olhas para um gajo, ele olha para ti, não se conhecem mas as feromonas sim. Meia dúzia de encontros, em que te sentes excitada, cheia de adrenalina e em que elaboras na tua cabeça um personagem que muitas vezes não tem nada a ver com o desgraçado que ali está. Fazes um filme em que és o actor principal e vives esse filme mesmo quando estás sozinha.
Ele, chamei-lhe desgraçado porque muitas vezes não tem culpa que tu o imagines como um príncipe encantado. Mas ele também anda a viver um filme. As feromonas a ele dão-lhe mais para pensar "é hoje que acabamos na posição horizontal", enquanto a ela dão-lhe para achar "que interessante que ele é, que sensível, que sensual, que bem que me sinto ao lado dele"
Portanto neste cortejamento só se dizem coisas bonitas, que sabemos que o outro gosta de ouvir. E é isso que gostamos, é dessa elevação de sentimentos que nos faz sentir os melhores do mundo. Por isso me parece a paixão o estado mais elevado do egocentrismo Adoramos a conquista e o bajulamento, tudo coisas tão primitivas, tão animalescas... Quanto mais envelheço mais me apercebo que somos completamente animais, regidos por instintos a que chamamos emoções
Porque é que algumas paixões dão em amor, eu dessa parte não sei nada porque nunca me aconteceu...
Mas fica aqui um desafio: digam-me um estado emocional qualquer que não seja instintivo, animalesco. E eu não tenho nada contra os instintos, é mera curiosidade científica tentar achar a explicação para emoções no sistema operativo que vem incorporado no nosso cérebro à nascença.
Ele, chamei-lhe desgraçado porque muitas vezes não tem culpa que tu o imagines como um príncipe encantado. Mas ele também anda a viver um filme. As feromonas a ele dão-lhe mais para pensar "é hoje que acabamos na posição horizontal", enquanto a ela dão-lhe para achar "que interessante que ele é, que sensível, que sensual, que bem que me sinto ao lado dele"
Portanto neste cortejamento só se dizem coisas bonitas, que sabemos que o outro gosta de ouvir. E é isso que gostamos, é dessa elevação de sentimentos que nos faz sentir os melhores do mundo. Por isso me parece a paixão o estado mais elevado do egocentrismo Adoramos a conquista e o bajulamento, tudo coisas tão primitivas, tão animalescas... Quanto mais envelheço mais me apercebo que somos completamente animais, regidos por instintos a que chamamos emoções
Porque é que algumas paixões dão em amor, eu dessa parte não sei nada porque nunca me aconteceu...
Mas fica aqui um desafio: digam-me um estado emocional qualquer que não seja instintivo, animalesco. E eu não tenho nada contra os instintos, é mera curiosidade científica tentar achar a explicação para emoções no sistema operativo que vem incorporado no nosso cérebro à nascença.
Da reb
Penso que, nos humanos, a paixão corresponde à fase do acasalamento noutros animais, mas que se desenrola de uma maneira mto mais complexa. O pavão abre o leque, não pq o leque seja uma fraude dele, mas não é coisa que ele exiba noutras situações. Nos humanos a fase de sedução reveste variadíssimas formas, até pq cada um tem os seus atributos. Eu posso apaixonar-me pela "cauda do pavão", e isso apenas significa que aquele pavão tem uma bela cauda, que até pode esconder, mas que eu sei que existe..
Como dizia a maggie, não há amor sem paixão. Numa fase mais tranquila, a que se convencionou chamar de amor, surgem várias vezes momentos de encantamento e paixão. O amor é apenas menos vigoroso, talvez pq seria fisicamente impossivel viver em estado de paixão durante vários anos.
Mas, como diz a zib, é nessa fase que entra a nossa parte mais racional e sensata. Se a chama começa a apagar-se, damos voltas à imaginação para a reacender. E isso é possível durante mto tempo ( falo por mim). A paixão ( se a houve no início) só acaba de vez se deixarmos de investir. E qdo deistimos dela, o amor morre...
Como dizia a maggie, não há amor sem paixão. Numa fase mais tranquila, a que se convencionou chamar de amor, surgem várias vezes momentos de encantamento e paixão. O amor é apenas menos vigoroso, talvez pq seria fisicamente impossivel viver em estado de paixão durante vários anos.
Mas, como diz a zib, é nessa fase que entra a nossa parte mais racional e sensata. Se a chama começa a apagar-se, damos voltas à imaginação para a reacender. E isso é possível durante mto tempo ( falo por mim). A paixão ( se a houve no início) só acaba de vez se deixarmos de investir. E qdo deistimos dela, o amor morre...
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