Um texo te Shakespeare
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Um texo te Shakespeare
ZIB disse...
Tens razao, mana, este forum deveria estar mais activo, deveríamos todos participar mais. É de elogiar a tua incitação a criar, seria óptimo aproveitar este espaço para nos expormos a um processo inventivo. Adorava poder contribuir mais, mas infelizmente o tempo para o ócio é tao pouco...
Prometo tentar organizar-me melhor para poder escrever mais para o nosso blogg.
Hoje para começar, deixo aqui um texto que recebi, com a informaçao que a autoria é de shakespeare. Um pequeno contributo para ler, pensar e ... aprender?
"Depois de algum tempo aprendes a diferença, a subtil diferença entre dar a mão e acorrentar uma alma. E aprendes que amar não significa apoiar-se, e que companhia nem sempre significa segurança. E começas a aprender que beijos não são contratos e presentes não são promessas.
Acabas por aceitar as derrotas com a cabeça erguida e olhos adiante, com a graça de um adulto e não com a tristeza de uma criança. E aprendes a construir todas as tuas estradas de hoje, porque o terreno do amanhã é incerto demais para os planos.
Depois de algum tempo aprendes que o sol queima se te expuseres a ele por muito tempo. Aprendes que não importa o quanto tu te importas, simplesmente porque algumas pessoas não se importam... E aceitas que apesar da bondade que reside numa pessoa, ela poderá ferir-te de vez em quando e precisas perdoá-la por isso. Aprendes que falar pode aliviar dores emocionais. Descobres que se leva anos para se construir a confiança e apenas segundos para destruí-la, e que poderás fazer coisas das quais te arrependerás para o resto da vida. Aprendes que as verdadeiras amizades continuam a crescer mesmo a longas distâncias. E o que importa não é o que tens na vida, mas quem tens na vida. E que bons amigos são a família que nos permitiram escolher.
Aprendes que não temos que mudar de amigos se compreendemos que os amigos mudam, percebes que o teu melhor amigo e tu podem fazer qualquer coisa, ou nada, e terem bons momentos juntos. Descobres que as pessoas com quem tu mais te importas são tiradas da tua vida muito depressa, por isso devemos sempre despedir-nos das pessoas que amamos com palavras amorosas, pode ser a última vez que as vejamos. Aprendes que as circunstâncias e os ambientes têm influência sobre nós, mas nós somos responsáveis por nós mesmos.
Começas a aprender que não te deves comparar com os outros, mas com o melhor que podes ser. Descobres que se leva muito tempo para se tornar a pessoa que se quer ser, e que o tempo é curto. Aprendes que, ou controlas os teus actos ou eles te controlarão, e que ser flexível nem sempre significa ser fraco ou não ter personalidade, pois não importa quão delicada e frágil seja uma situação, existem sempre os dois lados.
Aprendes que heróis são pessoas que fizeram o que era necessário fazer, enfrentando as consequências. Aprendes que paciência requer muita prática. Descobres que algumas vezes a pessoa que esperas que te empurre, quando cais, é uma das poucas que te ajuda a levantar. Aprendes que maturidade tem mais a ver com os tipos de experiência que tiveste e o que aprendeste com elas, do que com quantos aniversários já comemoraste. Aprendes que há mais dos teus pais em ti do que supunhas.
Aprendes que nunca se deve dizer a uma criança que sonhos são disparates, poucas coisas são tão humilhantes e seria uma tragédia se ela acreditasse nisso.
Aprendes que quando estás com raiva tens o direito de estar com raiva, mas isso não te dá o direito de ser cruel. Descobres que só porque alguém não te ama da forma que desejas, não significa que esse alguém não te ama com tudo o que pode, pois existem pessoas que nos amam, mas simplesmente não sabem como demonstrar ou viver isso.
Aprendes que nem sempre é suficiente ser perdoado por alguém, algumas vezes tens que aprender a perdoar-te a ti mesmo. Aprendes que com a mesma severidade com que julgas, poderás ser em algum momento condenado.
Aprendes que não importa em quantos pedaços o teu coração foi partido, o mundo não pára para que tu o consertes. Aprendes que o tempo não é algo que possa voltar para trás.
Portanto, planta o teu jardim e decora a tua alma, ao invés de esperares que alguém te traga flores. E aprendes que realmente podes suportar mais, que és realmente forte, e que podes ir muito mais longe depois de pensar que não se pode mais. E que realmente a vida tem valor e que tu tens valor diante da vida! As nossas dádivas são traidoras e fazem-nos perder o bem que poderíamos conquistar, se não fosse o medo de tentar."
William Shakespeare
Tens razao, mana, este forum deveria estar mais activo, deveríamos todos participar mais. É de elogiar a tua incitação a criar, seria óptimo aproveitar este espaço para nos expormos a um processo inventivo. Adorava poder contribuir mais, mas infelizmente o tempo para o ócio é tao pouco...
Prometo tentar organizar-me melhor para poder escrever mais para o nosso blogg.
Hoje para começar, deixo aqui um texto que recebi, com a informaçao que a autoria é de shakespeare. Um pequeno contributo para ler, pensar e ... aprender?
"Depois de algum tempo aprendes a diferença, a subtil diferença entre dar a mão e acorrentar uma alma. E aprendes que amar não significa apoiar-se, e que companhia nem sempre significa segurança. E começas a aprender que beijos não são contratos e presentes não são promessas.
Acabas por aceitar as derrotas com a cabeça erguida e olhos adiante, com a graça de um adulto e não com a tristeza de uma criança. E aprendes a construir todas as tuas estradas de hoje, porque o terreno do amanhã é incerto demais para os planos.
Depois de algum tempo aprendes que o sol queima se te expuseres a ele por muito tempo. Aprendes que não importa o quanto tu te importas, simplesmente porque algumas pessoas não se importam... E aceitas que apesar da bondade que reside numa pessoa, ela poderá ferir-te de vez em quando e precisas perdoá-la por isso. Aprendes que falar pode aliviar dores emocionais. Descobres que se leva anos para se construir a confiança e apenas segundos para destruí-la, e que poderás fazer coisas das quais te arrependerás para o resto da vida. Aprendes que as verdadeiras amizades continuam a crescer mesmo a longas distâncias. E o que importa não é o que tens na vida, mas quem tens na vida. E que bons amigos são a família que nos permitiram escolher.
Aprendes que não temos que mudar de amigos se compreendemos que os amigos mudam, percebes que o teu melhor amigo e tu podem fazer qualquer coisa, ou nada, e terem bons momentos juntos. Descobres que as pessoas com quem tu mais te importas são tiradas da tua vida muito depressa, por isso devemos sempre despedir-nos das pessoas que amamos com palavras amorosas, pode ser a última vez que as vejamos. Aprendes que as circunstâncias e os ambientes têm influência sobre nós, mas nós somos responsáveis por nós mesmos.
Começas a aprender que não te deves comparar com os outros, mas com o melhor que podes ser. Descobres que se leva muito tempo para se tornar a pessoa que se quer ser, e que o tempo é curto. Aprendes que, ou controlas os teus actos ou eles te controlarão, e que ser flexível nem sempre significa ser fraco ou não ter personalidade, pois não importa quão delicada e frágil seja uma situação, existem sempre os dois lados.
Aprendes que heróis são pessoas que fizeram o que era necessário fazer, enfrentando as consequências. Aprendes que paciência requer muita prática. Descobres que algumas vezes a pessoa que esperas que te empurre, quando cais, é uma das poucas que te ajuda a levantar. Aprendes que maturidade tem mais a ver com os tipos de experiência que tiveste e o que aprendeste com elas, do que com quantos aniversários já comemoraste. Aprendes que há mais dos teus pais em ti do que supunhas.
Aprendes que nunca se deve dizer a uma criança que sonhos são disparates, poucas coisas são tão humilhantes e seria uma tragédia se ela acreditasse nisso.
Aprendes que quando estás com raiva tens o direito de estar com raiva, mas isso não te dá o direito de ser cruel. Descobres que só porque alguém não te ama da forma que desejas, não significa que esse alguém não te ama com tudo o que pode, pois existem pessoas que nos amam, mas simplesmente não sabem como demonstrar ou viver isso.
Aprendes que nem sempre é suficiente ser perdoado por alguém, algumas vezes tens que aprender a perdoar-te a ti mesmo. Aprendes que com a mesma severidade com que julgas, poderás ser em algum momento condenado.
Aprendes que não importa em quantos pedaços o teu coração foi partido, o mundo não pára para que tu o consertes. Aprendes que o tempo não é algo que possa voltar para trás.
Portanto, planta o teu jardim e decora a tua alma, ao invés de esperares que alguém te traga flores. E aprendes que realmente podes suportar mais, que és realmente forte, e que podes ir muito mais longe depois de pensar que não se pode mais. E que realmente a vida tem valor e que tu tens valor diante da vida! As nossas dádivas são traidoras e fazem-nos perder o bem que poderíamos conquistar, se não fosse o medo de tentar."
William Shakespeare
Da reb
Zi, o texto é linnndoooo!!! ( será que é mesmo do shakespeare?). É um texto sobre a maturidade...
A minha proposta é que o comentemos, parágrafo a parágrafo ( como eu faço nas aulas:) )
começando pelo 1º parágrafo:
" a subtil diferença entre dar a mão e acorrentar uma alma"
O amor é por natureza exclusivista e possessivo. Acorrentar uma alma é o objectivo, impossível de atingir, de qualquer apaixonado. Aceitar que 2 seres que se amam podem caminhar de mãos dadas, respeitando os interesses individuais, sem "crises" é coisa pra gente madura e experiente, não acham?
"amar não significa apoiar-se e companhia nem sempre significa segurança."
Não sei se entendo bem o princípio desta frase: amar é apoiar e apoiar-se. O que não deve ser é: pendurar-se
Companhia nem sempre significa segurança_ com isto concordo plenamente. Por vezes sente-se mais segurança qdo se está só do que acompanhado. Tudo depende da relação que se tem...
Fico-me por aqui, desejosa que outros comentem este parágrafo
Força, famelga!!
reb
A minha proposta é que o comentemos, parágrafo a parágrafo ( como eu faço nas aulas:) )
começando pelo 1º parágrafo:
" a subtil diferença entre dar a mão e acorrentar uma alma"
O amor é por natureza exclusivista e possessivo. Acorrentar uma alma é o objectivo, impossível de atingir, de qualquer apaixonado. Aceitar que 2 seres que se amam podem caminhar de mãos dadas, respeitando os interesses individuais, sem "crises" é coisa pra gente madura e experiente, não acham?
"amar não significa apoiar-se e companhia nem sempre significa segurança."
Não sei se entendo bem o princípio desta frase: amar é apoiar e apoiar-se. O que não deve ser é: pendurar-se
Companhia nem sempre significa segurança_ com isto concordo plenamente. Por vezes sente-se mais segurança qdo se está só do que acompanhado. Tudo depende da relação que se tem...
Fico-me por aqui, desejosa que outros comentem este parágrafo
Força, famelga!!
reb
Da Zib
Acho boa ideia ir “desfolhando” o texto em partes, como diz a “stora” que faz com os alunos. Porque “sumo” há de sobras para reflectirmos, e o interessante seria que nos envolvêssemos todos. Porque este clan Bastos é um orgulho de muitas famílias, podem crer, e isso deve motivar-nos mais para que todos participemos neste fórum. E com uma mãe/avó cibernética, somos, indubitavelmente, um clan de luxo!
Agora o texto. Não sei se é realmente, como dizem, da autoria de Shakespeare, e a tradução certamente tem algumas falhas, que podem dificultar o entendimento de algumas expressões, mas é realmente bonito e há muito pano para mangas.
“Depois de algum tempo aprendes a diferença, a subtil diferença entre dar a mão e acorrentar uma alma. E aprendes que amar não significa apoiar-se, e que companhia nem sempre significa segurança.”
Dizes que “o amor é por natureza exclusivista e possessivo, cujo objectivo, impossível de atingir, é acorrentar a alma”. Se bem que concorde com o “impossível de atingir”, penso que o resto não é bem assim. Por natureza, é verdade que o amor pode fazer-nos sentir necessidade de “possuir” o outro, de ter só para nós a pessoa objecto do desejo. Mas se esse amor for realmente amor verdadeiro, “daremos mais a mão sem desejos de acorrentar a alma”, porque teremos mais para dar que para receber. Falando de um adulto maduro, um amor sincero só pode desejar que a pessoa objecto do seu amor esteja com ele enquanto esse desejo for mútuo. Obrigar alguém a estar ao nosso lado quando essa não é a sua vontade, sentir ciúmes desmesurados, controlar essa pessoa, só demonstra falta de confiança e insegurança em nós próprios e isso, para mim é amor doentio. Quem sente amor verdadeiro respeita a quem ama. Porque amor não se deve confundir com atracção física, um processo químico cujo objectivo é conseguir satisfazer um desejo animal de “possuir”, para sobrevivência da espécie, dizem os entendidos. Penso que o amor é ser outra coisa. Tem que ser dar sem esperar nada em troca, tem que ser aceitarmo–nos mutuamente com todos os defeitos e qualidades, tem que ser não obrigar, não impor e também não enganar. Porque temos que ser conscientes que nada é eterno, nem o amor, que tudo acaba algum dia, e que isso pode acontecer mais cedo ou mais tarde, dependendo do que investimos, do que soubemos/pudemos dar, do como soubemos/pudemos envolver-nos, do feed-back conseguido… Por isso devemos “aprender que amar não significa apoiar-se, e que companhia nem sempre significa segurança”. Penso que quer dizer que amar não deve ser “pendurar-se” no outro e só esperar receber sem dar, porque “companhia nem sempre significa segurança”, que eu entendo querer dizer que termos uma pessoa ao lado não significa que ela seja responsável por nós e que nos possamos “pendurar”, ou seja receber, sem dar, porque ”beijos não são contratos e presentes não são promessas.”
Por hoje é tudo, bloguistas, e gostava de ler mais opiniões, seus mandriões.
ZIB
Agora o texto. Não sei se é realmente, como dizem, da autoria de Shakespeare, e a tradução certamente tem algumas falhas, que podem dificultar o entendimento de algumas expressões, mas é realmente bonito e há muito pano para mangas.
“Depois de algum tempo aprendes a diferença, a subtil diferença entre dar a mão e acorrentar uma alma. E aprendes que amar não significa apoiar-se, e que companhia nem sempre significa segurança.”
Dizes que “o amor é por natureza exclusivista e possessivo, cujo objectivo, impossível de atingir, é acorrentar a alma”. Se bem que concorde com o “impossível de atingir”, penso que o resto não é bem assim. Por natureza, é verdade que o amor pode fazer-nos sentir necessidade de “possuir” o outro, de ter só para nós a pessoa objecto do desejo. Mas se esse amor for realmente amor verdadeiro, “daremos mais a mão sem desejos de acorrentar a alma”, porque teremos mais para dar que para receber. Falando de um adulto maduro, um amor sincero só pode desejar que a pessoa objecto do seu amor esteja com ele enquanto esse desejo for mútuo. Obrigar alguém a estar ao nosso lado quando essa não é a sua vontade, sentir ciúmes desmesurados, controlar essa pessoa, só demonstra falta de confiança e insegurança em nós próprios e isso, para mim é amor doentio. Quem sente amor verdadeiro respeita a quem ama. Porque amor não se deve confundir com atracção física, um processo químico cujo objectivo é conseguir satisfazer um desejo animal de “possuir”, para sobrevivência da espécie, dizem os entendidos. Penso que o amor é ser outra coisa. Tem que ser dar sem esperar nada em troca, tem que ser aceitarmo–nos mutuamente com todos os defeitos e qualidades, tem que ser não obrigar, não impor e também não enganar. Porque temos que ser conscientes que nada é eterno, nem o amor, que tudo acaba algum dia, e que isso pode acontecer mais cedo ou mais tarde, dependendo do que investimos, do que soubemos/pudemos dar, do como soubemos/pudemos envolver-nos, do feed-back conseguido… Por isso devemos “aprender que amar não significa apoiar-se, e que companhia nem sempre significa segurança”. Penso que quer dizer que amar não deve ser “pendurar-se” no outro e só esperar receber sem dar, porque “companhia nem sempre significa segurança”, que eu entendo querer dizer que termos uma pessoa ao lado não significa que ela seja responsável por nós e que nos possamos “pendurar”, ou seja receber, sem dar, porque ”beijos não são contratos e presentes não são promessas.”
Por hoje é tudo, bloguistas, e gostava de ler mais opiniões, seus mandriões.
ZIB
Da maggie
penso q o amor q a tia fala é um amor um pouco inatingível tendo em conta q o ciúme e a insegurança são características do ser humano, desde q n em excesso, acabam por ser saudáveis e até mesmo saudáveis para a relação, quem não gosta de sentir q o outro tem ciúmes?apenas significa q gosta de nós!esse amor, é aquele amor realmente shakespeare mas q eu penso ser bonito mas utópico, todos os humanos são egoístas logo, esperam sempre alguma coisa em troca quando dão, mesmo q inconscientemente...beijinhos e sim, era bom q mais gente falasse mas pronto, ao menos nós mantemos isto vivo!
Da Zib
Querida Maggie
Que bom é ter 20 anos… mas crê que 50 também! Todas as idades tem a sua beleza especial, só é preciso é saber encontrá-la :-)
Tu estás a desabrochar cheia de vontade de viver intensamente e de que o namorado goste de ti como tu gostas dele. E isso é natural e é muito bonito, claro que sim. Mas achas realmente que ter ciúmes é sinal de que gostam de ti? Espera viver uns aninhos mais e verás que os ciúmes são como uma droga que acaba por fazer mal a qualquer relação. Os ciúmes só significam desejo de posse, e isso não pode ser saudável, porque não podemos possuir nem ser possessão de ninguém. Somos indivíduos, com as nossas qualidades e defeitos próprios e não podemos prender nem deixar-nos prender por ninguém. Podemos e devemos tentar moldarmos à pessoa de quem gostamos, porque a convivência é muito difícil quando não nos esforçamos, mas não podemos perder a nossa identidade. E só pode haver uma relação saudável enquanto houver confiança mútua. E não são os ciúmes que dão essa confiança, porque precisamente eles existem quando há desconfiança, gerada pela insegurança provocada pelo medo de perder essa pessoa. E crê-me, agora os ciúmes podem parecer-te bonitos, mas só o serão enquanto tu estiveres “grudada” nessa pessoa (e isso dura pouco, acredita). Porque quando começares a querer estar também com outras pessoas, outros amigos, quando começares a conviver noutros círculos que lhe possam dar desconfiança, a insegurança surge e o namorado ciumento irá começar a limitar-te os movimentos, as amizades…. E ao princípio podes pensar que isso não é importante porque tu também só queres estar com ele, mas passado um tempo vais precisar de outras vivências, de outras pessoas … somos seres essencialmente sociais e nunca poderíamos passar toda a vida convivendo só com uma pessoa. E isso tem que ser o natural e aceite em qualquer relação, ou ela não aguentará. Há que respeitar e aceitar-se mutuamente, ou a convivência tornar-se-á impossível, por muito que ao princípio isso pareça impossível de acontecer. E não te esqueças (basta ler os jornais), os ciúmes levados ao extremo enlouquecem e podem chegar à agressão física, porque “se não és minha também não serás de mais ninguém”
Que bom podermos aqui trocar impressões!
Que bom é ter 20 anos… mas crê que 50 também! Todas as idades tem a sua beleza especial, só é preciso é saber encontrá-la :-)
Tu estás a desabrochar cheia de vontade de viver intensamente e de que o namorado goste de ti como tu gostas dele. E isso é natural e é muito bonito, claro que sim. Mas achas realmente que ter ciúmes é sinal de que gostam de ti? Espera viver uns aninhos mais e verás que os ciúmes são como uma droga que acaba por fazer mal a qualquer relação. Os ciúmes só significam desejo de posse, e isso não pode ser saudável, porque não podemos possuir nem ser possessão de ninguém. Somos indivíduos, com as nossas qualidades e defeitos próprios e não podemos prender nem deixar-nos prender por ninguém. Podemos e devemos tentar moldarmos à pessoa de quem gostamos, porque a convivência é muito difícil quando não nos esforçamos, mas não podemos perder a nossa identidade. E só pode haver uma relação saudável enquanto houver confiança mútua. E não são os ciúmes que dão essa confiança, porque precisamente eles existem quando há desconfiança, gerada pela insegurança provocada pelo medo de perder essa pessoa. E crê-me, agora os ciúmes podem parecer-te bonitos, mas só o serão enquanto tu estiveres “grudada” nessa pessoa (e isso dura pouco, acredita). Porque quando começares a querer estar também com outras pessoas, outros amigos, quando começares a conviver noutros círculos que lhe possam dar desconfiança, a insegurança surge e o namorado ciumento irá começar a limitar-te os movimentos, as amizades…. E ao princípio podes pensar que isso não é importante porque tu também só queres estar com ele, mas passado um tempo vais precisar de outras vivências, de outras pessoas … somos seres essencialmente sociais e nunca poderíamos passar toda a vida convivendo só com uma pessoa. E isso tem que ser o natural e aceite em qualquer relação, ou ela não aguentará. Há que respeitar e aceitar-se mutuamente, ou a convivência tornar-se-á impossível, por muito que ao princípio isso pareça impossível de acontecer. E não te esqueças (basta ler os jornais), os ciúmes levados ao extremo enlouquecem e podem chegar à agressão física, porque “se não és minha também não serás de mais ninguém”
Que bom podermos aqui trocar impressões!
Da maggie
é realmente bom e o melhor de tudo é podermos manter contacto uns com os outros!!hum, eu acho tia, que estás a ser bastante racional no que estás a dizer, mas, na prática, ng consegue ser realmente assim, e acredita, q mesmo as minhas amigas mais racionais, têm ciúmes e insegurança dentro delas...quanto aos jornais, esses crimes passionais são horrendos mas, cm disse antes, isso é o extremo do ciúme, da insanidade, é óbvio que tem que haver um controle das nossas emoções, mas não em demasia.depois, acredito sim na beleza dos 50, basta olhar pras mulheres da nossa família! depois, no que toca aos amigos, nunca os deixarei por um namorado, nunca deixarei de ter tempo para eles porque eles são o mais importante para mim, namorados vão e vÊm...e, o namorado terá q os aceitar, porque eles fazem parte de mim!como gosto disto=) beijinho!
Da reb
olhem lá, ó gemeneanas, e que tal se escrevessem posts novos em vez de serem sempre comentários a comentários? Assim fica uma coisa mt extensa:)
só tenho a dizer que, tal como vocês, adoro estas conversas, é a falar ( ou antes a escrever) que a gente se entende
e acho que todos temos razão à nossa maneira e que é nas diferenças que reside a pinta disto, pq nos faz pensar
mais um oedido aos restantes bastos: as vossa opiniões contam!!!!
reb
só tenho a dizer que, tal como vocês, adoro estas conversas, é a falar ( ou antes a escrever) que a gente se entende
e acho que todos temos razão à nossa maneira e que é nas diferenças que reside a pinta disto, pq nos faz pensar
mais um oedido aos restantes bastos: as vossa opiniões contam!!!!
reb
Da tia colau
bom, cheguei aqui hoje, ao fim dos dias sem espreitar o blog e tinha tanta leitura que não consegui ler tudo.
O texto já conhecia dos mails mas nunca acreditei que fosse do shakspeare, mas depois de por uma frase no google vejo que é citado muitíssimas vezes em muitos blogs, sempre como sendo da autoria dele.
O texto é extenso e muito bonito e a enxaqueca que tenho neste momento não me deixa comentá-lo passo a passo para já.
Mas queria dizer que ciúmes e amor não têm nada em comum. Tem-se ciúmes sem amar, isso eu tenho a certeza. Não sei se se ama sem ciúmes...
Bjs
O texto já conhecia dos mails mas nunca acreditei que fosse do shakspeare, mas depois de por uma frase no google vejo que é citado muitíssimas vezes em muitos blogs, sempre como sendo da autoria dele.
O texto é extenso e muito bonito e a enxaqueca que tenho neste momento não me deixa comentá-lo passo a passo para já.
Mas queria dizer que ciúmes e amor não têm nada em comum. Tem-se ciúmes sem amar, isso eu tenho a certeza. Não sei se se ama sem ciúmes...
Bjs
Da reb
Concordo com o colau que é possível sentir ciúmes sem amar. Mas acho que isso acontece qdo já se amou essa pessoae ainda ficou o "sentimento de posse" que se prolonga mais tempo que o "amor".
Amor sem ciúmes não existe ( falo de amor conjugal, amor de amantes).
A paixão não é mais do que o prelúdio do amor.....Qdo uma relação decorre no tempo ( e não acaba abruptamente)começa por ser uma paixão ( cega ou não, mas geralmente, mto física)e vai-se transformando lentamente em amor ( mais calmo, mais pés na terra, mas nem por isso menos forte)
Cá pra mim, os ciúmes mantêm-se, caso surja no horizonte o "perigo" de perder a pessoa que se ama para outra. Se há estabilidade de parte a parte, realmente não há razões pra ter ciúmes. Mas que há potencialidade de os sentir, não tenho dúvidas....basta que "ele encontre outra" )
Melhora lá da enxaqueca e continua esta prosa
Ou então, vamos pro 2º parágrafo do tal texto bonito, seja ele do shakespeare ou de outro qq iluminado
bjs
Amor sem ciúmes não existe ( falo de amor conjugal, amor de amantes).
A paixão não é mais do que o prelúdio do amor.....Qdo uma relação decorre no tempo ( e não acaba abruptamente)começa por ser uma paixão ( cega ou não, mas geralmente, mto física)e vai-se transformando lentamente em amor ( mais calmo, mais pés na terra, mas nem por isso menos forte)
Cá pra mim, os ciúmes mantêm-se, caso surja no horizonte o "perigo" de perder a pessoa que se ama para outra. Se há estabilidade de parte a parte, realmente não há razões pra ter ciúmes. Mas que há potencialidade de os sentir, não tenho dúvidas....basta que "ele encontre outra" )
Melhora lá da enxaqueca e continua esta prosa
Ou então, vamos pro 2º parágrafo do tal texto bonito, seja ele do shakespeare ou de outro qq iluminado
bjs
Da Zib
"Desfolhando" o texto shakespeariano
Hoje por fim consegui nao "perder" o comentário que escrevi, como ontem, na mensagem da Reb sobre o texto de Shakespeare.
Por isso, Bastos duma figa, maos à obra, vamos lá embora a escrever e comentar todos, porque este blog é de toda a família e nao só da Reb, da Maggie e meu! Senao nao tem piada :-)
ZiB
Hoje por fim consegui nao "perder" o comentário que escrevi, como ontem, na mensagem da Reb sobre o texto de Shakespeare.
Por isso, Bastos duma figa, maos à obra, vamos lá embora a escrever e comentar todos, porque este blog é de toda a família e nao só da Reb, da Maggie e meu! Senao nao tem piada :-)
ZiB
Da reb
Zib e Maggie:
Já que o colau está com enxaqueca e os outros bastos não se atrevem ....continuemos nós a debater o texto do shakespeare...não acham?
Do 2º parágrafo, destaco 3 frases:
1ª "o sol queima se te expuseres a ele por mto tempo";
2ª "apesar da bondade que reside numa pessoa, ela poderá ferir-te de vez em qdo e precisas perdoá-la por isso";
3ª "aprendes que falar pode alivir dores emocionais"
A 1ª frase é uma metáfora. De facto, tudo o que é excessivo se torna prejudicial ( mesmo as melhores coisas da vida...). A ganância paga-se caro, não é? Há um ditado que diz mais ou menos o mesmo: "quem tudo quer, tudo perde". Concordam??
2ª frase: sim, isso é absolutamente verdade, simplesmente pq não somos perfeitos. Uma coisa que se vai aprendendo na vida é que somos mto mais conscientes de qdo os outros nos magoam do que de qdo os magoamos. Tem que se andar atento
3ª frase: esta é uma grande verdade para mim! "talking cure". Há pessoas que preferem enfiar as coisas dentro de gavetas ( internas), fechá-las à chave e fingir que se esqueceram delas. Mas eu acho que chega um dia em que a gaveta rebenta e sai tudo para fora. Falar das coisas é a única maneira que encontro de não as arrumar à força numa gaveta.
Mas admito que haja outros métodos de lidar com o que nos atormenta. Criar deve ser uma maneira de as transformar tb...
E não digo mais nada pra não ser acusada de ser uma gémeos tagarela:)
BJS
REB
Já que o colau está com enxaqueca e os outros bastos não se atrevem ....continuemos nós a debater o texto do shakespeare...não acham?
Do 2º parágrafo, destaco 3 frases:
1ª "o sol queima se te expuseres a ele por mto tempo";
2ª "apesar da bondade que reside numa pessoa, ela poderá ferir-te de vez em qdo e precisas perdoá-la por isso";
3ª "aprendes que falar pode alivir dores emocionais"
A 1ª frase é uma metáfora. De facto, tudo o que é excessivo se torna prejudicial ( mesmo as melhores coisas da vida...). A ganância paga-se caro, não é? Há um ditado que diz mais ou menos o mesmo: "quem tudo quer, tudo perde". Concordam??
2ª frase: sim, isso é absolutamente verdade, simplesmente pq não somos perfeitos. Uma coisa que se vai aprendendo na vida é que somos mto mais conscientes de qdo os outros nos magoam do que de qdo os magoamos. Tem que se andar atento
3ª frase: esta é uma grande verdade para mim! "talking cure". Há pessoas que preferem enfiar as coisas dentro de gavetas ( internas), fechá-las à chave e fingir que se esqueceram delas. Mas eu acho que chega um dia em que a gaveta rebenta e sai tudo para fora. Falar das coisas é a única maneira que encontro de não as arrumar à força numa gaveta.
Mas admito que haja outros métodos de lidar com o que nos atormenta. Criar deve ser uma maneira de as transformar tb...
E não digo mais nada pra não ser acusada de ser uma gémeos tagarela:)
BJS
REB
Da reb
Não me digam que eu faço análises mt académicas
ohhh...
analisem de outra maneira que eu sigo-vos
ohhh...
analisem de outra maneira que eu sigo-vos
Da Zib
Ó stora, eu linho em comentar esse texto, mas por hoje já nao dá. Amanha haverá mais ... porque acho que a compreensao dum texto merece "desfolhá-lo". Tb gosto de aulas de português :-)
Ah, e pede à Maggie, autora do blog, que veja se consegue configurar a hora correcta, porque a hora que aparece junto aos textos está maluca!!!!
Ah, e pede à Maggie, autora do blog, que veja se consegue configurar a hora correcta, porque a hora que aparece junto aos textos está maluca!!!!
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